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Chlorella pyrenoidosa são algas unicelulares de água doce que pertencem a categoria de celulas eucarióticas presentes no planeta a milhões de anos. Seu tamanho é aproximadamente o mesmo de um eritrócito humano, entre 2-8 microns de diâmetro.
O nome chlorella deriva do prefixo “Chloros” (verde) e sufixo “Ella” (pequeno), referindo-se ao extraordinário conteúdo de clorofila que dá a característica cor de esmeralda-verde. Esta alga apresenta 70% de sua composição da mais pura clorofila, o que faz dela a maior fonte de clorofila em nosso planeta.
Mau colesterol e triglicerídeos podem ser controlados com ajuda de microalga
Uma microalga pode ser a mais nova arma no controle do colesterol, principalmente do tipo LDL (sigla em inglês para low-density lipoprotein), que em excesso pode representar riscos à saúde. Pacientes suplementadas com doses diárias de chlorella pyrenoidosa durante oito semanas tiveram, ao fim dos experimentos, a concentração de LDL reduzida de 147 miligramas por decilitro (mg/dL) para 120 mg/dL, em média.
“As concentrações saíram de um valor limítrofe do recomendável e atingiram patamares considerados desejáveis”, relata a nutricionista Érica Martins Gomes Chaves, que apresentou os resultados à Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, em sua dissertação de mestrado.
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Vitamina B12 – Para que ela serve?
A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, é uma das vitaminas do importantíssimo complexo B. Suas funções são bastante variadas, de modo que muitas pessoas se preocupam justamente em obter bons níveis dessa vitamina todos os dias. Seu papel na formação e no reparo das células faz com que os benefícios da vitamina B12 se estendam sobre vários sistemas do corpo, sendo inclusive importante para o ganho de massa muscular.
Benefícios:
– Formação e reparo da células;
– Prevenção da Anemia;
– Proteção do sistema nervoso;
– Resistência e energia;
– Prevenção do Câncer;
– Colesterol e Triglicerídeos;
Entre outros.
Considerado o sexto melhor alimento do mundo, a curcumina – uma raiz da família do gengibre – é a substância encontrada no pó amarelo-alaranjado extraído do açafrão, planta que também é conhecida como falso açafrão, açafrão da terra, cúrcuma longa e tumeric.
O açafrão é usado pelos indianos na alimentação e na medicina Ayurvédica, que há milênios utiliza-se de plantas e alimentos para cura de doenças; desta forma, há muito a curcumina vem revelando seus benefícios, sendo que hoje em dia suas ações mais estudadas se referem aos seus poderes antioxidantes, anti-inflamatórios e antimicrobianos.
A curcumina age prevenindo e tratando artrites e artroses, dores musculares, alzheimer, infecções e inflamações, câncer e melhorando a cicatrização de feridas, dentre outros benefícios. Um recente estudo demonstrou ainda que a curcumina diminui o processo de degeneração cerebral provocado pelo flúor em excesso.
Seu poder antioxidante se deve ao fato de agir contra a peroxidação lipídica e a consequente formação de radicais livres e ainda melhorando a síntese de antioxidantes naturais como as enzimas catalase e superoxido dismutase; sua resposta anti-inflamatória se deve ao poder de inibir a COX-2 e a lipoxigenase (substâncias que agem na cadeia inflamatória) e também de diminuir a produção de citocinas inflamatórias como TNF-alfa, NFkappa-beta, interleucinas e outras.
A curcumina é considerada hoje um dos mais potentes anti-inflamatórios encontrados na natureza.
Por ser um composto metabolizado e excretado rapidamente por nosso organismo, ela pode e deve ser associada a outros compostos que aumentam a sua biodisponibilidade como a piperina (ativo da pimenta do reino) e o azeite de oliva. A curcumina pode ser utilizada em pó nos alimentos ou em cápsulas como suplemento: seja qual for a maneira escolhida para usá-la, ela trará inúmeros benefícios à saúde.
Comece já a introduzir esta poderosa aliada no seu dia-a-dia e seu corpo agradecerá.
Não há mais sombra de dúvida: o mundo está envelhecendo.
O aumento da expectativa de vida ao redor de todo o mundo prevê um crescimento da população adulta com mais de 65 anos em 30% até 2050. O desafio das políticas de saúde a partir destes dados deve ser assistir a esta população de forma ampla, assegurando qualidade de vida em todos os aspectos.
Uma das maneiras de intervir na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos é, sem dúvida, melhorando seu desempenho hormonal através da modulação dos hormônios corporais. Hormônios são os chamados mensageiros químicos do corpo: eles viajam pelo corpo até atingirem seus órgãos alvo e lá exercem funções variadas como ativação de genes, síntese proteica, ativação de enzimas e outras tantas.
Homens e mulheres irão se deparar, ao longo de suas vidas, com as chamadas pausas hormonais, que em alguns casos podem acontecer a partir dos 30 anos de idade. As pausas hormonais mais conhecidas são menopausa (diminuição dos hormônios femininos), andropausa (diminuição dos hormônios masculinos), somatopausa (diminuição dos níveis do hormônio do crescimento), adrenopausa (falência adrenal), tireopausa (falência da tireoide), eletropausa (diminuição da capacidade cognitiva) e melatopausa (diminuição da produção de melatonina).
Quando estamos falando em hormônios, modular significa otimizar – e uma das maneiras de fazer esta otimização é através da modulação com hormônios bioidênticos, que são substâncias cuja estrutura molecular e química é a mesma dos hormônios produzidos pelo nosso organismo. Embora sejam estruturas comuns ao nosso corpo, estes hormônios devem ser utilizados sob recomendação médica estrita, com acompanhamento e em caso de necessidade comprovada.
Otimizar níveis hormonais de forma segura e bem orientada proporciona melhora substancial na qualidade de vida, prevenindo declínios corporais e mentais e ajudando na manutenção de uma vida longa e saudável.
O anoitecer da vida deve também possuir um significado próprio e não pode ser, apenas, um apêndice lamentável da manhã da vida. (Jung)
Elemento principal para formação dos hormônios da tireoide – sem iodo não haveriam estes hormônios que participam ativamente da produção de energia em nosso corpo -, o iodo é encontrado principalmente nos oceanos, nas plantas e animais marinhos; uma pequena quantidade dele pode ser encontrada também no solo terrestre. Ele foi identificado por volta de 1812 e seu nome se deve à sua cor roxa/violeta quando no estado gasoso (em grego, a cor violeta chama-se iodés).
A deficiência de iodo é uma das principais causa de hipotireoidismo (populações onde a dieta é pobre em iodo tem, portanto, maior tendência a apresentar hipotireoidismo) no mundo atual, doença que pode causar distúrbios no organismo como fadiga crônica, intolerância ao frio, perda de cabelos, unhas fracas, pele seca, obesidade, apatia, depressão, pressão alta, aumento dos níveis de colesterol, dores musculares e outros sintomas.
Alguns estudos relatam que o iodo confere proteção contra os efeitos tóxicos de materiais radioativos por ser um potente bloqueador da captação destas substâncias; outros correlacionam a deficiência de iodo com maiores índices de doença fibrocística das mamas e dores mamárias; outros ainda, por fim, falam a respeito do seu efeito mucolítico sobre as secreções de vias aéreas superiores.
O iodo é, sabidamente, um poderoso antisséptico. Algumas outras ações terapêuticas do iodo que valem ser lembradas: alcalinizante, antibacteriano, antifúngico, antiviral, mucolítico e destoxificante de metais.
Dito isso, não resta dúvida de que precisamos deste elemento em nossos organismos para manutenção de níveis adequados de hormônios tireoidianos e consequentemente o bom funcionamento do nosso corpo como um todo.
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica (Guyton) e Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica (Efraim Olszewer)
Considerado um dos minerais mais importantes para o organismo, o magnésio é essencial: sem este mineral não haveria vida, pois ele faz parte da respiração celular em humanos, animais e vegetais.
Em relação a nós humanos, ele integra uma série de processos biológicos: produção de energia para as células do corpo, metabolismo da glicose, síntese de ácidos nucleicos e proteínas, manutenção da atividade elétrica das células, contração muscular, condução nervosa e regulação do tônus dos vasos sanguíneos, dentre outras ações.
Ele age no corpo intimamente ligado ao cálcio e por vezes os dois são antagonistas.
A deficiência de magnésio pode causar perda de apetite, confusão mental, enjoo, vômitos, diarreia, tremores, perda da coordenação motora, convulsões e etc. Seus níveis podem estar baixos em gestantes, usuários de diuréticos e digitálicos, pacientes em dieta de restrição calórica, alcoólatras, praticantes de atividades físicas extenuantes e outros.
O magnésio protege o sistema cardiovascular, sendo coadjuvante fundamental no tratamento da hipertensão arterial, da angina e das arritmias. Pode ser usado ainda no tratamento da síndrome pré-menstrual associado a vitamina B6 e também junto a esta vitamina para prevenir cálculos de oxalato de cálcio nos rins. Por proteger o sistema nervoso central, ele é recomendado para uso em convulsões, depressão e doenças neuromusculares. Seus usos clínicos são variados e sempre muito produtivos.
As fontes mais importantes de magnésio são as carnes, frutos do mar, laticínios, legumes, vegetais verdes e água (a água proveniente de terras vulcânicas é a mais rica em magnésio – mas este, infelizmente, não é o caso da água em nosso país: portanto, precisamos repor de outra forma as deficiências deste mineral em nosso organismo). A alimentação saudável, rica em vegetais variados, é uma excelente fonte do íon magnésio.
Fonte: Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica (Efraim Olszewer) e Magnésio – O que ele pode fazer por você? (Arnoldo Velloso da Costa)
A ciência hoje já sabe que temos dois tipos de gordura no corpo: a gordura branca e a gordura marrom.
O tecido adiposo branco armazena gordura em uma única grande gota dentro das suas células e está distribuída por todo nosso organismo, nos servindo como um excelente isolante térmico, nos protegendo contra choques mecânicos, fornecendo e armazenando energia, e, por último mas de suma importância, produzindo hormônios chamados adipocinas.
O tecido adiposo marrom é termogênico (produz calor) e com isso ajuda na regulação da temperatura corporal. Ele armazena gordura, diferente da gordura branca, em várias gotas de vários tamanhos e apresenta-se em grandes quantidades em recém-nascidos e em mamíferos hibernantes. Sua cor marrom se deve à sua abundante vascularização e presença de ferro.
Imaginava-se que este tipo de gordura desaparecia do corpo com os anos, mas pesquisas médicas recentes demonstraram que os adultos mantém certa quantidade dela nos mesmos locais dos recém-nascidos (pescoço, abaixo da clavícula e na coluna dorsal). Foi observado em pesquisas clínicas que, ao ser ativada, esta gordura gera calor e queima calorias por aumentar nossa taxa metabólica em cerca de 20%. Para ativá-la, os pesquisadores submetem os indivíduos a baixas temperaturas, cerca de 18ºC, e conseguem quase dobrar o gasto energético em jovens adultos.
As pesquisas agora se voltam a tentar descobrir o que mais além do frio poderia estimular este tipo de gordura: os exercícios parecem ter o mesmo poder de estímulo, um ácido presente na casca das maçãs e ambientes estimulantes ao indivíduo também parecem ter este poder.
Os pesquisadores devem avançar muito na procura por maneiras de ativar nossa gordura marrom, mas está claro que exercitar-se de forma adequada nos ajuda a estimulá-la e aumentar nosso gasto energético.
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica – GUYTON
O estilo de vida moderno nos confere uma série de atribuições cotidianas que nem sempre estamos aptos física e mentalmente a cumprir. Desta maneira, um novo grupo de doenças vêm chamando a atenção dos pesquisadores médicos e uma delas é a Fadiga Adrenal.
Temos em nosso corpo duas pequenas glândulas situadas na parte superior de nossos rins: são as adrenais ou suprarrenais. Apesar de pequenas (pesam cerca de 4 gramas cada uma), são extremamente importantes para regular nosso sono, pressão sanguínea, metabolismo da água, sódio, potássio, carboidratos (glicose), gorduras, controle da imunidade, resposta ao stress e resposta inflamatória, dentre outras funções. O seu córtex, ou parte externa, produz cortisol, DHEA, aldosterona e outros hormônios.
Quando estas glândulas são super estimuladas por um período longo, por exemplo por stress físico e mental, doenças crônicas e outros, elas começam a falhar e emitem respostas inadequadas na produção hormonal. Nestes casos, alguns sintomas podem aparecer, em menor ou maior intensidade, de acordo com cada caso: cansaço, depressão, ansiedade, perda do entusiasmo, sono ao longo do dia, acordar-se cansado, infecções frequentes, tonturas, diminuição da libido, compulsão alimentar, etc.
O termo Fadiga Adrenal não é reconhecido ainda pela medicina convencional como uma patologia, mas muitos médicos já estão aptos a reconhecer, diagnosticar e tratar este conjunto de sintomas. As pesquisas médicas avançam rapidamente no sentido de esclarecer o público médico e a população em geral a respeito desta patologia tão comum nos dias de hoje. A condição de mau funcionamento adrenal se apresenta em diferentes fases de acordo com o grau dos sintomas que se manifestam e resultados de exames laboratoriais:
- Fase de Alarme: os níveis de adrenalina, noradrenalina, cortisol, DHEA e insulina geralmente estão elevados. Há queixa de cansaço intermitente, sono e excitação podem intercalar-se ao longo do tempo.
- Fase de Continuação do Alarme: alguns dos hormônios podem começar a ter seus níveis plasmáticos diminuídos. Há sensação de cansaço e excitação mais evidentes.
- Fase de Resistência: o DHEA e alguns hormônios sexuais irão diminuir seus níveis para compensar os níveis de cortisol, que começa a declinar. Há cansaço, falta de motivação, diminuição de libido e infecções de repetição, dentre outros.
- Fase de Burnout ou Exaustão: todos os hormônios adrenais terão seus níveis plasmáticos diminuídos, inclusive e principalmente o cortisol. Há cansaço extremo, depressão, ansiedade, perda ou ganho de peso, compulsão alimentar, apatia, sono intenso ao longo do dia, diminuição da libido e irritabilidade, dentre outros.
Ao deparar-se com quadro semelhante a este citado, procure ajuda de seu médico e ele poderá esclarecer melhor sobre como melhorar sua saúde adrenal. Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a manter as adrenais funcionantes e até mesmo tratar sua fadiga:
- Dieta: identificar os alimentos que possam causar sensibilidades e/ou intolerância, restringir carboidratos refinados (principalmente o açúcar), comer frutas, legumes e verduras ricos em substâncias antioxidantes, vitaminas e minerais.
- Suplementos: ingerir vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento adrenal, bem como regular os níveis de hormônios quando necessário.
- Modular o stress físico e mental: praticar atividades físicas orientadas e controle de stress.
Todos podemos ter saúde, basta acreditar no poder de regeneração de nossos corpos. Alimente-se corretamente, exercite seu corpo e sua mente, viva de forma saudável e seja feliz!
Para saber mais: adrenalfatiguesolution.com
Como uma fonte importante de informação para muitas pessoas, a internet eventualmente promove a difusão de dados incorretos ou confusos – e isso acontece repetidas vezes quando o texto trata de radicais livres, estresse oxidativo e antioxidantes.
Os radicais livres, por definição, são moléculas ou átomos cuja órbita externa não se encontra pareada (são elétrons desemparelhados) e, por isto, estão altamente reativos. Em sua maioria, são moléculas de oxigênio que possuem um elétron não emparelhado na órbita externa; sendo assim, durante o processo de utilização de oxigênio para gerar energia em nosso corpo, criam-se os radicais livres.
Cerca de 95% do oxigênio que entra em nosso organismo através da respiração formará energia e o restante formará radicais livres: dentro desta proporção, o nosso organismo consegue neutralizá-los – mas se por algum motivo aumentar a quantidade destes radicais, serão desencadeadas alterações no equilíbrio das células e assim se manisfestarão as doenças. A este fenômeno chamamos estresse oxidativo e ele ocorre quando nossas defesas não são completamente eficientes no combate aos radicais livres (o nosso corpo possui seu próprio sistema de defesa antioxidante: as substâncias antioxidantes retardam ou inibem de forma significativa a oxidação dos tecidos).
O oxigênio não é o único a formar radicais livres, mas é sem dúvida um dos mais importantes e mais bem estudados. Entre outros agentes causadores de estresse oxidativo pode-se citar (dentre outros) luz solar, poluição ambiental, radiação, álcool, cigarro, estresse, pesticidas e agrotóxicos.
As doenças mais comuns na presença de radicais livres são as degenerativas crônicas, que perfazem cerca de 90% das que nos acometem. A região de nosso corpo que receber a maior quantidade de agressão por parte destes radicais será a primeira a se desgastar e desenvolver doença: podem ser os olhos, os vasos sanguíneos, o cérebro, o coração, as articulações… Qualquer local é passível de sofrer dano.
Para diminuir o efeito devastador do estresse oxidativo causado pelos radicais livres, nosso organismo possui um complexo sistema antioxidante. Este sistema é muito eficaz, desde que os níveis de agressão sejam limitados: qualquer aumento na produção dos radicais levará o sistema de defesa à exaustão e precisaremos de ajuda externa. Esta ajuda virá na forma de uma nutrição rica em vitaminas e sais minerais, e também, se necessário, através da suplementação destes mesmos agentes antioxidantes.
É muito importante lembrar: o equilíbrio é a chave quando tratamos de estresse oxidativo.