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O iodo e a tireoide

out 16, 2014   //   by Dra. Letícia   //   Envelhecimento Saudável  //  No Comments

Elemento principal para formação dos hormônios da tireoide – sem iodo não haveriam estes hormônios que participam ativamente da produção de energia em nosso corpo -, o iodo é encontrado principalmente nos oceanos, nas plantas e animais marinhos; uma pequena quantidade dele pode ser encontrada também no solo terrestre. Ele foi identificado por volta de 1812 e seu nome se deve à sua cor roxa/violeta quando no estado gasoso (em grego, a cor violeta chama-se iodés).

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A deficiência de iodo é uma das principais causa de hipotireoidismo (populações onde a dieta é pobre em iodo tem, portanto, maior tendência a apresentar hipotireoidismo) no mundo atual, doença que pode causar distúrbios no organismo como fadiga crônica, intolerância ao frio, perda de cabelos, unhas fracas, pele seca, obesidade, apatia, depressão, pressão alta, aumento dos níveis de colesterol, dores musculares e outros sintomas.

Alguns estudos relatam que o iodo confere proteção contra os efeitos tóxicos de materiais radioativos por ser um potente bloqueador da captação destas substâncias; outros correlacionam a deficiência de iodo com maiores índices de doença fibrocística das mamas e dores mamárias; outros ainda, por fim, falam a respeito do seu efeito mucolítico sobre as secreções de vias aéreas superiores.

O iodo é, sabidamente, um poderoso antisséptico. Algumas outras ações terapêuticas do iodo que valem ser lembradas: alcalinizante, antibacteriano, antifúngico, antiviral, mucolítico e destoxificante de metais.

Dito isso, não resta dúvida de que precisamos deste elemento em nossos organismos para manutenção de níveis adequados de hormônios tireoidianos e consequentemente o bom funcionamento do nosso corpo como um todo.

Fonte: Tratado de Fisiologia Médica (Guyton) e Tratado de Medicina Ortomolecular e Bioquímica Médica (Efraim Olszewer)

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