Modulação hormonal
Não há mais sombra de dúvida: o mundo está envelhecendo.
O aumento da expectativa de vida ao redor de todo o mundo prevê um crescimento da população adulta com mais de 65 anos em 30% até 2050. O desafio das políticas de saúde a partir destes dados deve ser assistir a esta população de forma ampla, assegurando qualidade de vida em todos os aspectos.
Uma das maneiras de intervir na melhoria da qualidade de vida dos indivíduos é, sem dúvida, melhorando seu desempenho hormonal através da modulação dos hormônios corporais. Hormônios são os chamados mensageiros químicos do corpo: eles viajam pelo corpo até atingirem seus órgãos alvo e lá exercem funções variadas como ativação de genes, síntese proteica, ativação de enzimas e outras tantas.
Homens e mulheres irão se deparar, ao longo de suas vidas, com as chamadas pausas hormonais, que em alguns casos podem acontecer a partir dos 30 anos de idade. As pausas hormonais mais conhecidas são menopausa (diminuição dos hormônios femininos), andropausa (diminuição dos hormônios masculinos), somatopausa (diminuição dos níveis do hormônio do crescimento), adrenopausa (falência adrenal), tireopausa (falência da tireoide), eletropausa (diminuição da capacidade cognitiva) e melatopausa (diminuição da produção de melatonina).
Quando estamos falando em hormônios, modular significa otimizar – e uma das maneiras de fazer esta otimização é através da modulação com hormônios bioidênticos, que são substâncias cuja estrutura molecular e química é a mesma dos hormônios produzidos pelo nosso organismo. Embora sejam estruturas comuns ao nosso corpo, estes hormônios devem ser utilizados sob recomendação médica estrita, com acompanhamento e em caso de necessidade comprovada.
Otimizar níveis hormonais de forma segura e bem orientada proporciona melhora substancial na qualidade de vida, prevenindo declínios corporais e mentais e ajudando na manutenção de uma vida longa e saudável.
O anoitecer da vida deve também possuir um significado próprio e não pode ser, apenas, um apêndice lamentável da manhã da vida. (Jung)